Saturday, September 11, 2004

O fim do Pop



Medulla - Bjork


Ao quinto álbum de originais uma artista reconhecida em todo o mundo, capaz de vender milhões de discos, tendo-se tornado num novo icon da vanguarda musical foi capaz de resistir há enorme tentação de fazer mais do mesmo, isto é, de repetir a formúla capaz de garantir milhões. E porque é que não o fez? Provavelmente porque a Islandesa Bjork não é um produto dos media. Medulla, é sem sombra de dúvida o seu álbum mais intenso e pessoal. Nele entramos ainda de uma forma mais profunda no seu mundo de ilusões, magia e alucinações. Extremamente inovador, este é o disco de Bjork em que mais é explorada a sua capacidade vocal, alías não foram praticamente utilizados instrumentos! Todas as faixas do álbum são compostas quase exclusivamente por sobreposição e mistura de vozes.

Bjork inspirou-se nos contrastes entre o que de mais belo e o que de mais feio existe no mundo e nas pessoas para compor as suas músicas. Conta neste último trabalho com as colaborações vocais de Mike Patton, ex-Faith No More, Robert Wyatt, Razhel, ex-The Roots, e Mark Bell, para além de um coro Islandês.

Uma obra prima! Alías, mais uma obra prima!
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Eclectismo Musical: O fim do Pop

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Medulla - Bjork


Ao quinto álbum de originais uma artista reconhecida em todo o mundo, capaz de vender milhões de discos, tendo-se tornado num novo icon da vanguarda musical foi capaz de resistir há enorme tentação de fazer mais do mesmo, isto é, de repetir a formúla capaz de garantir milhões. E porque é que não o fez? Provavelmente porque a Islandesa Bjork não é um produto dos media. Medulla, é sem sombra de dúvida o seu álbum mais intenso e pessoal. Nele entramos ainda de uma forma mais profunda no seu mundo de ilusões, magia e alucinações. Extremamente inovador, este é o disco de Bjork em que mais é explorada a sua capacidade vocal, alías não foram praticamente utilizados instrumentos! Todas as faixas do álbum são compostas quase exclusivamente por sobreposição e mistura de vozes.

Bjork inspirou-se nos contrastes entre o que de mais belo e o que de mais feio existe no mundo e nas pessoas para compor as suas músicas. Conta neste último trabalho com as colaborações vocais de Mike Patton, ex-Faith No More, Robert Wyatt, Razhel, ex-The Roots, e Mark Bell, para além de um coro Islandês.

Uma obra prima! Alías, mais uma obra prima!